Tenho um amigo que me fez seguir com mais atenção o trabalho de Tony Robbins, aquele homem de quase dois metros que fala para milhares de pessoas em todo o mundo e as ajuda a alcançarem os seus objetivos.
Ele não é um guru, nem um motivador, mas sim um gajo que nos mostra os entraves que temos na nossa cabeça e ensina-nos a desbloqueá-los. Pode-se dizer que o seu trabalho é mesmo esse: ser um desbloqueador de mentes e permite-nos
Esse meu amigo estava a contar um episódio em que o Tony estava num grande evento, dirigiu-se à plateia e foi falar com um rapaz que estava muito tímido. E depois de lhe tentar arrancar alguma coisa, ele disse-lhe: Tu não estás confiante. E tu é que escolhes não ser confiante.
Esta frase deu-me aquele click na cabeça – mas é que é óbvio!
No ano passado, quando me sentia nada confiante, achei que tinha a ver com os outros.
Era o tempo frio que não me dava motivação. Eram as noites mal dormidas que não me deixavam funcionar melhor. Eram as constipações sucessivas que não me deixavam concentrar-me no blogue e trabalhar.
Era sempre qualquer coisa que me estava a impedir de fazer as coisas mas não.
Porque a confiança não vem do exterior mas sim do interior. Posso pensar em cinquentas razões para as coisas não estarem a funcionar comigo mas só preciso de uma boa razão para fazer tudo funcionar. Em vez de nos focarmos no mau e ficarmos desmotivados, devíamos concentrarmo-nos no que há de bom. A escolha é nossa – e por isso é que a confiança é uma escolha!
A confiança vem de dentro de nós, do bom que temos, da capacidade que temos de acreditar em nós. Ler livros, ver coisas motivacionais, fazer aquilo de que gostamos e passar tempo com pessoas que nos fazem bem é meio caminho andando para sermos mais confiantes – mas tudo tudo começa em nós.